Tendências tecnológicas para 20235 min read
Conheça o que está na mira das empresas para este ano
É fato que a pandemia meio que obrigou diversos setores da economia a se impulsionarem e a acelerar sua transformação digital. O mercado de tecnologia é lucrativo e está sempre se atualizando e reinventando.
Alguns conceitos como Web3 e o Metaverso já são parte da realidade de muitas empresas. Em 2022, o 5G revolucionou o nosso país trazendo mais velocidade nos dados, por exemplo. Para 2023, há, especialmente, algumas tendências tecnológicas que vão ser o auge digital.
Cada vez mais organizações estão investindo em tecnologia, trazendo mais relevância aos seus negócios. Confira as principais soluções tecnológicas para este ano. Boa leitura!
4 principais tendências tecnológicas para 2023
Conheça quais serão os recursos de maior destaque no segmento tech em 2023.
Superapps
Os Superapps oferecem diversos serviços dentro de um só aplicativo. São como uma evolução dos aplicativos comuns.
Um Superapp, basicamente, é um aplicativo com a capacidade de executar múltiplas funções que podem ou não ter relação entre si. Dessa forma, o usuário tem à disposição diferentes serviços úteis à sua rotina, como compras online e pagamentos de boletos, por exemplo.
Normalmente, um Superapp disponibiliza serviços como comunicação e interação entre usuários (quando trata-se de uma rede social), serviços financeiros, serviços de transporte, opções de e-commerce, de delivery, dentre muitos outros.
Os exemplos mais comuns desse segmento são o mensageiro chinês WeChat e o app de entregas Rappi.
Assim, as suas aplicações vão desde a comunicação pessoal às compras em e-commerces.
Inclusive, esta tendência já está na mira de Elon Musk, sendo uma das inovações que o empresário inovador deseja investir para suas plataformas.
Automação Robótica de Processos (RPA)
A Automação Robótica de Processos, originalmente Robotic Process Automation ou RPA, é uma tecnologia de software descomplicada de uso para automatizar as tarefas digitais.
Dessa forma, os usuários de software podem criar robôs de software, os conhecidos bots, que conseguem simular, aprender e executar processos comerciais embasados em regras e observando ações digitais humanas A ideia é simples: mostre a seus bots o que deve ser feito e deixe que eles executem o trabalho.
Esses bots têm a capacidade de interagir com qualquer aplicativo e sistema do mesmo modo que um ser humano, com exceção de que os bots RPA conseguem operar ininterruptamente, com mais velocidade e oferecendo 100% de confiabilidade e precisão, agilizando processos internos e reduzindo a carga de trabalho humana.
Pode ser usada em:
- Serviços bancários;
- Instituições públicas;
- Setor de seguros;
- Assistência médica;
- Ciências naturais;
- Fabricação.
Para exemplificar, saiba que atividades como o envio de um e-mail automático são realizadas facilmente através de RPA. Empresas de call center utilizam para verificar pedidos, abrir histórico de informações de clientes, registrar as atualizações e muitas outras tarefas.
Inteligência Artificial Generativa (IAG)
A Inteligência Artificial Generativa é uma inteligência artificial com mais criatividade, Tem capacidade de gerar textos complexos, imagens e até mesmo obras de arte, ao invés de simplesmente avaliar ou agir conforme os dados existentes e disponibilizados.
A IAG consegue assimilar o conteúdo como formatos de texto mais longos, imagens, e-mails, conteúdo de mídia social, código de programa, dados estruturados e gravações de voz.
Com essas especificações, incrivelmente, as máquinas produzem novos conteúdos, realizam traduções, respondem às perguntas e até fazem análise de sentimentos.
Sua utilização pode expandir para áreas como da saúde e ciências da vida, por exemplo, ajudando a realizar diagnósticos e em pesquisas para curas de doenças.
Já se vê modelos generativos especializados para conteúdo de biomedicina e documentos jurídicos, assim como as traduções, dando espaço às indústrias tradicionais e farmacêuticas.
Low-code e no-code
Esses termos referem-se ao desenvolvimento de aplicativos, que podem ser aplicações para apps para celular, computadores, sites e muitos outros. Assim, o que se exige pouco conhecimento de programação chamamos de low code e o que exige nenhum conhecimento, denomina-se no code.
Essa tendência possibilita otimizar processos, com desenvolvimento rápido e eficiente, conferindo alta produtividade.
Assim, as plataformas no-code possibilitam que qualquer pessoa com o conhecimento básico de seus processos e necessidades, desenvolva soluções por meio de recursos visuais (como arrastar e soltar) sem que haja necessidade de escrever algum código e sem exigir conhecimento de programação.
Já o low-code é um pouco mais flexível e customizável pois se trata de plataformas com soluções semi-prontas, com recursos modulares utilizados pela TI para agilizar a construção de aplicações, exigindo pouco conhecimento de programação, sendo possível acrescentar códigos, gerando mais possibilidades de utilização.
Há diversos players e soluções no mercado que possuem esses recursos. Alguns exemplos são as plataformas Wix e WordPress.
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